esta é a minha tarte de eleição, é uma receita da minha autoria, e só agora percebi que não tenho quase fotos nenhumas dela, não é estranho??
chamamos-lhe “dos óscares” porque tornou-se tradição levá-la para as sessões de “enfardamento” em noite de óscares, onde era acompanhada das mais variadas iguarias, desde os crepes da mariana, com nutela e com a ajuda da sofia, até aos pastéis de belém, ovos moles de aveiro, tarte de chocolate da avó do miguel (deliciosa!!), salame de chocolate, e muitas mais. eu comia e comia e comia, entre risos e galhofas e coisas que tais, e depois ia me deitar, quando a taralhoca, a baillaroska, e as outras meninas (e meninos, já em fase posterior) faziam pausa na comida para ver a cerimónia dos óscares. sim, sim, que eu sou aquela que não só tenho mau feitio quando fico com sono, como não sei o nome de mais do que 4 ou 5 actores/actrizes =P
esta tarte é daquelas que ou se adora ou não se gosta de todo. para quem gosta, cá vai a receita:
Ingredientes e Preparação:
para a massa:
-
200gr de farinha
-
1 colher de sopa de açúcar
-
1 gema
-
1 colher de sopa, mal cheia, de vinagre
-
100gr de manteiga
Juntam-se os ingredientes todos numa taça, amassam-se com as mãos e quando estiver homogéneo, forra-se a tarteira, previamente untada com manteiga. pica-se a massa com um garfo, e vai ao forno 5 minutos. Desliga-se o forno, entreabre-se a porta, e deixa-se estar.
para o recheio:
-
1 lata de leite condensado
-
2 gemas
-
raspa e sumo de 1 limão
-
1 pacote de natas (200ml)
-
maizena “engrossa molhos” qb
Num tachinho anti-aderente, deite o leite condensado, as gemas e a raspa do limão e leve ao lume, mexendo de vez em quando, até começar a borbulhar. Junte as natas, vá mexendo até o creme voltar a borbulhar, e aí junte o sumo de limão. O preparado vai engrossar um bocadinho, logo que comece a ferver, mas não o suficiente para se manter depois na forma, então convém juntar cerca de 2 colheres de sopa de maizena “engrossa molhos”, rasas (a maizena normal, ficaria cozida e em grumos, de imediato, por isso não convém usar) e deixar cozer. O creme deve ficar consistente mas não duro, talvez seja necessário juntar um pouco mais de maizena, vai depender sempre, eu nunca consigo usar a mesma quantidade, é sempre variável ;).
Deita-se o creme, ainda quente, na tarteira, e deixa-se arrefecer perto de uma janela, para o recheio da tarte ficar consistente e não entornar.
para o merengue:
Batem-se as claras em castelo, junta-se o açúcar e bate-se mais um pouco, e depois espalha-se o merengue por cima do recheio da tarte. Eu espalho com uma faca, para alisar, e atiro – literalmente – os últimos pedacinhos de merengue, para ficar mais bonitinho :) polvilha-se com açúcar (pouco!) e vai ao forno até o merengue estar douradinho =)
Ao tirar do forno, cuidado para manter a tarteira direita, o recheio quente tem tendência para entornar. Com cuidado, descola-se a massa de tarte das paredes da tarteira, mas convém desenformar fria.
Bom Apetite!